A implantação do modelo de trabalho híbrido nas Varas Federais da Justiça Federal da 5ª Região (JF5) foi tema de um workshop promovido, nesta quinta-feira (7), pela Corregedoria Regional da Justiça Federal da 5ª Região. Magistrados e magistradas de cinco Seções Judiciárias vinculadas (Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe) participaram da oficina, que utilizou a metodologia e ferramentas do Design Thinking. A abertura do workshop, que ocorreu durante todo o dia de ontem, no recém-inaugurado Laboratório de Inovação do Tribunal Regional Federal da 5ª Região – TRF5, contou com a presença do corregedor-regional, desembargador federal Élio Siqueira.
A oficina focou em discutir e estudar as diretrizes da implantação do trabalho híbrido no 1º Grau da JF5, uma vez que a pandemia da Covid-19 trouxe algumas necessidades laborais e inovações tecnológicas relevantes que podem ser incorporadas nas Seccionais. “Agora é o momento de se verificar o que é realmente importante para a prestação jurisdicional, o que se tem que ser feito de forma presencial e o que se pode ser flexibilizado”, comentou o juiz federal auxiliar da Corregedoria Regional da JF5, Rodrigo Araújo.
Segundo Araújo, as contribuições dos juízes e juízas federais que participaram da oficina, representando Varas Federais da capital e do interior, vão fornecer subsídios para que a Corregedoria Regional possa pensar em uma regulamentação do modelo de trabalho híbrido, no âmbito da Primeira Instância da JF5. Atualmente, não existe, ainda, norma específica sobre o tema.
A oficina de Design Thinking foi ministrada pela coordenadora-executiva do Laboratório de Inovação da Justiça Federal em Pernambuco (JFPE) e servidora da Seccional, Gabriela Arruda de Assunção.